segunda-feira, 24 de novembro de 2008

SeráQue? estréia novo espetáculo

A Companhia de Dança SeráQuê? estréia novo espetáculo esta semana em Belo Horizonte/MG. Q'eu Isse é o segundo de uma trilogia bem à mineira, que começou com outra apresentação, o Esquiz. Patrocinado pelo Banco do Brasil, o espetáculo será promovido nos dias 27, 28 e 29 de novembro, às 21h, no Teatro Alterosa.
Q'eu Isse tem direção de Rui Moreira, trilha sonora original de Milton Nascimento, cenografia e figurinos de Bia Lessa, iluminação de Pedro Pederneiras e roteiro de Adyr Assumpção. Os ingressos já estão à venda. Se estiver na capital mineira, não perca!

Ficamos devendo...

O Blog da Salada não está sendo atualizado com frequencia e quem conhece a colunista deve imaginar o(s) motivo(s). Mas vida pessoal não é desculpa e em meados de dezembro ele estará muito mais incrementado e com novidades diariamente. Por enquanto, continuamos caminhando a passos lentos. Eis as duas colunas que ficamos devendo.



terça-feira, 18 de novembro de 2008

Bota pra fazer

Estamos na Semana Global do Empreendedorismo e este é um dos temas abordados na coluna Salada Mista desta quarta-feira, 19 de novembro. Enquanto a coluna não sai, dá uma olhadinha no vídeo do movimento Bota prá Fazer. Ele já dá uma idéia do que é e como é importante empreender.

Tempos de seca


Na semana passada a coluna trouxe informações sobre a seca que atinge cerca de 300 mil pessoas no Piauí e comentou, ainda, que nem vendo essas notícias todos os dias na TV, jornais e internet os cidadãos - não todos, mas a maioria - continuam com um desperdício exagerado e deixam a impressão de que parece mentira que ela pode acabar.
Confira matéria do Jornal Hoje que mostra o sofrimento de nordestinos que precisam pagar até R$ 2 por litro de água para não morrerem de sede.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Boa!

"Devido à crise mundial, informamos que a famosa 'luz no final do túnel' está temporariamente desligada".

Bico calado


A Rede TV! pode ter de pagar R$ 100 mil à cantora Preta Gil por danos morais. A filha do ex-ministro da Cultura, Gilberto Gil, ganhou na Justiça a indenização após ação movida contra a emissora, devido à veiculação de imagens dela no programa Pânico na TV. Com isso, o programa também fica proibido de fazer qualquer menção ao nome de Preta.
Logo após a audiência, a cantora ressaltou que a vitória pode servir para frear a publicação de informações e comentários de mau gosto a respeito das pessoas tidas como "fora dos padrões", em veículos de mídia. "Essa não é uma vitória só minha, mas de todas as mulheres contra essa ditadura da magreza. Também não é só uma vitória contra o Pânico, mas contra maus veículos de imprensa, blogs e afins, que tentam denegrir o ser humano, seja por sua forma física, credo, cor, opção sexual, ou por qualquer outra coisa", declarou a cantora.
A emissora tem prazo para recorrer da decisão.

Quebrou ou não quebrou?

A operação Satiagraha anda tirando o sono de muita gente até hoje. E engana-se quem pensa se tratar dos investigados, presos ou não, pela Polícia Federal. Agora quem está incomodada é a imprensa. Está em pauta saber se a PF quebrou ou não o sigilo telefônico de jornalistas da Globo.
Se antes a pergunta deveria ser "quem vazou informações sigilosas na noite da operação e com isso, ajudou a emissora a gravar as imagens de políticos conhecidos sendo presos, com algema e tudo?", agora passa a ser "quebrou ou não o sigilo de jornalistas e com a autorização de quem?".
De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, edição de sexta-feira, 7 de novembro, "os números dos telefones da Nextel foram usados no inquérito que levou o juiz federal Ali Mazloum, da 7ª Vara Criminal Federal, a autorizar uma ordem de busca e apreensão contra Protógenes Queiroz. O delegado teve sua casa em Brasília, um quarto de hotel em São Paulo e o apartamento de seu filho no Rio de Janeiro vasculhados(...)". Ainda de acordo com a publicação, entre 10 e 12 aparelhos da Nextel - com os respectivos Cell ID, número de identificação e antenas que permitem a localização física do usuário - foram anexados ao inquérito, além dos horários das ligações e da lista de chamadas e ligações recebidas de cada aparelho - que, de acordo com a Folha, ainda não constam nos autos.
Em nota, a PF negou que tenha quebrado sigilo telefônico sem autorização e afirmou que "não investiga jornalistas no referido inquérito policial, pois respeita a norma constitucional que garante o sigilo de fonte desses profissionais".
Na teoria é isso aí.

Leia que é bom

Se não fosse o Brasil, jamais Barack Obama teria nascido - por Fernando Jorge

Na noite do dia 25 de setembro de 1956, estreou no Teatro Municipal
do Rio de Janeiro a peça Orfeu da Conceição, do poeta brasileiro
Vinícius de Morais (1913-1980). Esta peça é uma adaptação do mito
grego do lendário cantor Orfeu, cuja lira, dotada de sons melodiosos,
amansava as feras que vinham deitar-se-lhe aos pés. Filho da musa
Calíope, ele resgatou a sua esposa Eurídice do Inferno, após ela ter
sido picada por serpente. A história de Vinícius decorre numa favela
carioca, durante os três dias de carnaval.

Em 1959, o diretor francês MarceI Camus transpôs a peça para o
cinema. Daí surgiu o filme Orfeu Negro, com músicas de Luiz Bonfá e
Tom Jobim, a negra atriz americana Marpessa Dawn, os negros
brasileiros Breno Mello, Lourdes de Oliveira e Adhemar da Silva.
Cheio de belas imagens, como a do romper do sol na favela, a do
aparecimento da Morte numa central elétrica, e ainda com o som dos
sambas empolgantes, a película baseada na obra do letrista de "Garota
de Ipanema", além de alcançar grande sucesso comercial, ganhou a
Palma de Ouro do Festival de Cinema de Cannes e o Oscar de Melhor
Filme Estrangeiro em Hollywood.

Pois bem, nesse ano de 1959, uma jovem americana de dezesseis anos,
extremamente branca, sem um pingo de sangue negro, chamada Stanley
Ann Dunham, nascida no Kansas, resolveu assistir em Chicago ao
primeiro filme estrangeiro de sua existência. Foi ver o Orfeu Negro,
só com atores negros, paisagens brasileiras, música brasileira,
história brasileira. Ela saiu do cinema em estado de êxtase,
maravilhada. Adorou aqueles negros encantadores de um país tropical e
logo admitiu:

"Nunca vi coisa mais linda, em toda a minha vida."
Depois de tal arrebatamento, a jovem Stanley embarcou para o Havaí. E
ali, aos dezoito anos, ela se tornou colega, numa aula de russo, de
um jovem negro de vinte e três anos, Barack Hussein Obama, nascido no
Quênia. A moça branca do Kansas, influenciada pelo filme Orfeu Negro,
entregou-se a ele e dessa união inter-racial, nasceu em 4 de agosto
de 1961 um menino, a quem ela deu o mesmo nome do pai e que é agora,
aos quarenta e seis anos, o primeiro candidato negro à presidência
dos Estados Unidos.
Eis um detalhe perturbador: comparando duas fotografias, descobri
enorme semelhança física entre o brasileiro Breno Mello, o Orfeu do
filme Orfeu Negro, e o queniano Barack Hussein Obama, pai do filho da
americana Stanley Ann Dunham.

No começo da década de 1980, ao visitar o seu filho em Nova York, a
senhora Stanley o convidou para ver o filme Orfeu Negro. Segundo o
depoimento do próprio Barack, no meio do filme ele se sentiu
entediado, quis ir embora. Disposto a fazer isto, desistiu do seu
propósito, no momento em que olhou o rosto da mãe, iluminado pela
tela. A fisionomia da senhora Stanley mostrava deslumbramento. Então
o filho pôde entender, como se deduz da sua autobiografia, porque
ela, tão branca, tão anglo-saxônica, uniu-se ao seu pai, tão negro,
tão africano...

Não há dúvida, a sexualidade às vezes percorre caminhos misteriosos,
que alteram de modo decisivo os rumos da história universal.

Se não fosse o fascínio da branca mãe de Barack Obama pelo filme
Orfeu Negro, ela não se entregaria ao rapaz queniano, um preto
retinto.

A rigor, sem o Brasil, sem a história do poeta brasileiro Vinícius de
Morais, o filme Orfeu Negro não existiria. Portanto, se não fosse o
Brasil, jamais Barack Obama teria nascido.

Apresenta uma lógica perfeita, a nossa conclusão. E avanço mais: se
ele for eleito, o meu país, a pátria de Lula, será a causa da mudança
da historia dos Estados Unidos. Aliás, o Brasil já mudou essa
história...

Escritor e jornalista, Fernando Jorge é autor do livro "Vida, obra e
época de Paulo Setúbal, um homem de alma ardente", cuja 2ª edição foi
lançada pela Geração Editorial.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Coluna da Semana

Confira agora a coluna que estará na edição de amanhã do Jornal Bom Dia. Sempre com diagramação de Alberto Gireli.

Contra o câncer de pele



Sábado, dia 8 de novembro, é o dia escolhido para a décima edição da Campanha Nacional Contra o Câncer de Pele, promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Mais de 1.500 dermatologistas estão envolvidos e estarão à disposição para esclarecimentos sobre medidas preventivas, diagnósticos e encaminhamentos em centenas de postos espalhados pelo país, das 9 da manhã às 3 da tarde.
Mais informações sobre a campanha e os postos de atendimento em Minas Gerais, podem ser obtidas no site da SBD-MG.